enquanto discursava para uma multidão muito interessada sobre como uma pessoa com níveis altos de diabetes não pode ser cientificamente amargurada olhava para ele da platéia uma estudante do último período com pernas de tesoura que dizem seus camaradas passou todo o período dormindo para suportar assistir às aulas. continuava desferir suas teses sob o ouvido encharcado do megafone coisas como hoje por exemplo não há em nossa sociedade problemas com a saúde pública também porque privatizamos tudo ou seja o dinheiro dos impostos entra na forma líquida e todo mundo sabe que água é vida, que ninguém achou a menor graça porque não tinha realmente o tempo da piada ao menos o tempo daquela platéia que já havia perdido parte do interesse e de seu tempo; corta para a parte em que preocupado com o sucesso do discurso causou uma ruptura no cronograma quando você estiver morrendo de câncer no pulmão vai perceber que estava escrito não fume de modo que você entendesse mas você preferiu acreditar que era mais uma mentira comunista agora taí querendo voltar no tempo, todo mundo tem medo de morrer e isso é práxis e essa coisa de morrer sacode as pessoas de modo que elas começam a perceber melhor as coisa, era o divisor de águas conhecido como ponte no mundo da retórica. só não conseguia parar de pensar que antes de chegar estavam falando que era um wood allen mais corpulento mas foi só aproximar-se que começaram a falar sobre coisas incompreensíveis para deixá-lo à margem da conversa mesmo
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