a nova-poesia completa do NARCISO INC.

por favor não deixe eu te amar que eu não deixo você me amar era ao mesmo tempo uma frase usada em certas cantadas tentando ir contra todas as estatísticas e reinventar a própria poesia como forma absoluta de ruptura contra também essa idéia que ainda é ressuscitada do velho disfarce do imobilismo e aceitação como também por alguns teóricos que acabaram por ignorar a poder virulento do mainstream então você diz que a vida é a própria consequência do amor e tem que ouvir coisas como colocar o carro na frente dos bois e você não querendo se incomodar acaba corroborando para a violência até contra as crianças a violência que move as relações aquela que determina o pensamento e me ame que eu te amo não bastava eu me distrair para viver recebi como chuva o amor e enquanto tudo havia embolorado no resto do mundo que não me cabia a invenção do paladar por exemplo começou como proteção e acabou como escravidão e você muito trouxa vai morrer porque alguém acha esse planeta muito feio você até gostaria de ajudar na manutenção do planeta mas não consegue comer sem se sentir um assassino e o que você faria se o mundo todo não sentisse de imediato a sua morte e que tipo de pessoa você é se não foi posto seu nome em algum planeta todos dizem é fácil apenas lembro do que nunca esqueci e como não esqueço nada lembro de tudo o mais mas todas as ruas eram nomes de assassinos passava-se uns dias viravam nome de heróis e santos e éramos a ferida na epiderme do planeta que nunca permitiria que se tornasse um câncer porque afinal ninguém entendia que era preciso passar despercebido por essa merda toda para se ser eterno na memória da terra e ato contínuo se tornar um de seus filhos amados