20100818

NARCISO INC. & a metralhadora que foi refugada ou como dizem no português vulgar refutada


todas as minhas experimentações escritas se tornaram músicas impossíveis de se reproduzir, alguns dizem que não há ciência em algo que não pode ser reproduzido pelo kraftwerk, como se fôssemos macacos com a bunda de fora da jaula esperando as fotos de máquinas digitais. A transmissão era tão perfeita que no momento em que se lia que alguém estava fumando automaticamente se acendia um cigarro e enquanto se bebia um gole de café você tinha que correr para preparar um café solúvel de micro-ondas; o grande problema foi que tive que escrever um fim trágico como dizem os imbecis e natural como dizem os outro imbecis da crítica; e não havia mais leitores... não iria transformar toda aquela obra apenas para poupar algumas milhares de vidas, seria absurdo... todo o mundo fala daquele escritor que escreveu quando só restou a letra Q e nunca ao contrário. Ainda insisto que todas as pessoas são bonitas se você quiser até aquelas com cara de porco selvagem e nem importa se você vai usar harpa no método básico de quatro batidas contra três ou se você falar Baudelaire no meio da conversa, ninguém se importa se você cantar com uma caixa de fósforos e duas colheres: Eu redijo um manifesto e não quero nada, eu digo portanto certas coisas e sou por princípios contra manifestos (...). Eu redijo este manifesto para mostrar que é possível fazer as ações opostas simultâneamente, numa única fresca respiração; sou contra a ação pela contínua contradição, pela afirmação também, eu não sou nem para nem contra e não explico por que odeio o bom-senso . A música enquanto instituição nunca cantará essa obra pois apenas os pássaros que voam poderiam emitir notas nessa complexidade e rapidez, tipo curió de competição

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