No episódio da primeira morte estava estendido no chão aquele corpo que já se desconfiava não querer nada com o trabalho e as tarefas de casa ou qualquer atividade intelectual que ajudasse na evolução dos modos e afetações da espécie. Chamaram aquele corpo pelo nome, depois jogaram água fria do riacho e pingaram aceto em sua boca, tentaram cutucar sua barriga e axilas para provocar o riso coisas muito comum naquela época, chutaram a boca e a boca do estômago e nada daquele corpo reagir àquela série de incoveniências de seus iguais. Havia os que diziam que aquele corpo estava com idéias estranhas acerca da organização social e divisão sexual do trabalho e que não se importava mais com o que iriam pensar e dizer sobre suas atitudes pouco ortodoxas.
Como característica inata ao ser humano foi deixado de lado essa atitude subversiva pois se fazia necessário lidar com as tarefas importantes do cotidiano, e também por não ser conveniente incomodar essa gente com pensamentos libertários, sempre há a possibilidade de um levante violento e o que se deseja de uma sociedade organizada é a ordem com paz.
Passaram-se alguns dias porque o dia está cagando e andando para o ser humano primitivo ele vai passar e que se foda quem está inserido em seu contexto, até perceberem que aquele corpo estava com grandes úlceras na pele por onde transitavam livremente vermes dos mais variados tamanhos e com uma matiz esverdeada que jamais tinha se visto nem mesmo entre as tribos que ocasionalmente trocavam a produção agrícola no início da experiência para instaurar o incesto como tabu.
O corpo virou objeto de pesquisa científica até se decompor totalmente e desaparecer, surgiram desse episódio a religião que atribuiu o desaparecimento do corpo como castigo pelo pecado da preguiça e desobediência às leis naturais do trabalho e a ciência que atribuiu ao episódio em todo seu conjunto como produto da inércia que afeta diretamente os mecanismos cinéticos que dependem do resultado do equilíbrio entre massa e movimento em determinado espaço de tempo.
Apenas muitos anos depois analisando as anotações religiosas e científicas chegou-se à conclusão que deveriam chamar o episódio de morte.
Hoje com o advento da tecnologia e acessibilidade de informações o ser humano pensa de modo diferente pois tem mais vergonha que nos primórdios da civilização
Como característica inata ao ser humano foi deixado de lado essa atitude subversiva pois se fazia necessário lidar com as tarefas importantes do cotidiano, e também por não ser conveniente incomodar essa gente com pensamentos libertários, sempre há a possibilidade de um levante violento e o que se deseja de uma sociedade organizada é a ordem com paz.
Passaram-se alguns dias porque o dia está cagando e andando para o ser humano primitivo ele vai passar e que se foda quem está inserido em seu contexto, até perceberem que aquele corpo estava com grandes úlceras na pele por onde transitavam livremente vermes dos mais variados tamanhos e com uma matiz esverdeada que jamais tinha se visto nem mesmo entre as tribos que ocasionalmente trocavam a produção agrícola no início da experiência para instaurar o incesto como tabu.
O corpo virou objeto de pesquisa científica até se decompor totalmente e desaparecer, surgiram desse episódio a religião que atribuiu o desaparecimento do corpo como castigo pelo pecado da preguiça e desobediência às leis naturais do trabalho e a ciência que atribuiu ao episódio em todo seu conjunto como produto da inércia que afeta diretamente os mecanismos cinéticos que dependem do resultado do equilíbrio entre massa e movimento em determinado espaço de tempo.
Apenas muitos anos depois analisando as anotações religiosas e científicas chegou-se à conclusão que deveriam chamar o episódio de morte.
Hoje com o advento da tecnologia e acessibilidade de informações o ser humano pensa de modo diferente pois tem mais vergonha que nos primórdios da civilização
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